Dados do Trabalho
TÍTULO
Desfechos maternos e perinatais em pacientes hospitalizadas por eclâmpsia em UTI obstétrica
OBJETIVO
Descrever os desfechos maternos e perinatais de pacientes internadas com eclâmpsia em uma unidade de terapia intensiva (UTI) obstétrica
MÉTODOS
Foi realizado um estudo de coorte ambidirecional, que incluiu pacientes com eclâmpsia internadas na UTI de uma maternidade-escola da Paraíba. Os dados foram coletados em prontuários de julho de 2014 a julho de 2020. As variáveis de análise estudadas foram: via de parto, complicações gerais, procedimentos gerais e desfechos maternos e perinatais. O comitê de ética e pesquisa local aprovou este estudo e as pacientes admitidas prospectivamente assinaram um termo de consentimento
RESULTADOS
Um total de 144 casos de eclâmpsia foram analisados. A maioria das pacientes foram submetidas a cesáreas eletivas, representando 75,0%. Dentre as complicações gerais, a mais frequente foi a síndrome HELLP (32,6%). A taxa de mortalidade materna foi de 4,2%. Dentre os desfechos perinatais, a internação na UTI foi necessária em 30,2% dos nascimentos. Óbito fetal ocorreu em 3,4% e neonatal em 8,1% dos casos.
CONCLUSÕES
A via de parto mais frequente foi a cesariana. A complicação mais frequente foi a síndrome HELLP. Houve elevada frequência de desfechos maternos e perinatais adversos.
PALAVRA CHAVE
eclâmpsia, UTI, HELLP, desfechos maternos, desfechos perinatais
Área
OBSTETRÍCIA - Gestação de Alto Risco
Autores
Lucas Martins dos Santos Sales, Lorena Carneiro de Macedo, Maria Luiza Rodrigues Barbosa de Melo, Thaise Villarim Oliveira, Melania Maria Ramos de Amorim