Dados do Trabalho

TÍTULO

PREVALÊNCIA DE MALÁRIA NA GRAVIDEZ - 2010 A 2021.

OBJETIVO

Verificar o número de casos da doença entre as mulheres grávidas em um estado da região norte do Brasil.

MÉTODOS

Estudo retrospectivo, observacional, descritivo e de abordagem quantitativa. Trata-se de um estudo com dados secundários, coletados do Portal DATASUS, de casos confirmados e registrados no período de 2010 a 2021. As variáveis pesquisadas foram: número total de casos no estado, casos por faixa etária, número de caos por ano, município de ocorrência e número de casos em outros estados da região Norte. A partir dos dados coletados, criou-se gráficos e tabelas para visualização dos resultados encontrados, por meio do programa Excel 2007.

RESULTADOS

No período do estudo, foram confirmados 117 casos de malária em pacientes grávidas no estado. Quanto o local da ocorrência 67 (57,7%) eram da capital e as demais de cidades do interior do estado. Quanto a faixa etária das pacientes 53 (45,3%) tinham entre 20 e 39 anos, 41 (35%) acima de 40 anos e 4 (3,4%) entre 10 e 14 anos. De acordo com o ano, o maior número de casos 18 (15,4%) ocorreram em 2014 e 2018, seguido de 16 (13,6%) casos em 2017,11 (9,4%) casos em 2010 e 2011, 10 (8,5%) casos em 2012, 09 (7,7%) casos em 2015, 07 (5,9%) casos em 2016 e 2019, 06 (5,1%) casos em 2013, 05 (4,2%) casos em 2020 e 01 (0,8%) caso até março de 2021.

CONCLUSÕES

No Brasil a região Norte é reconhecida como zona endêmica de Malária, mas a real frequência em grávidas ainda não é bem conhecida. Alguns estudos apontam as grávidas como mais suscetíveis a desenvolver a doença e suas formas graves, aumentando o risco de prematuridade, baixo peso e morte materna. O estudo destaca a ocorrência em mulheres mais jovens e que moram na capital, provavelmente, relacionado a áreas de desmatamento recente. O número de casos permanece estável nos últimos anos, contribuindo para o controle e tratamento efetivo da doença nesse grupo de mulheres.