Dados do Trabalho

TÍTULO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SÍFILIS NA GESTANTE NO PARÁ

OBJETIVO

Apresentar a taxa de detecção e o perfil epidemiológico da sífilis materna no Pará.

MÉTODOS

Estudo ecológico com análise de dados coletados do Sistema de informações em saúde do departamento de informática do sistema único de saúde (DATASUS) sobre sífilis materna no estado do Pará no período de 2017-2021. Analisando as variáveis: faixa etária, escolaridade, microrregião e teste diagnóstico. Os dados foram analisados por meio do cálculo de frequência absoluta e relativa.

RESULTADOS

Entre 2017 e 2021 foram registrados 9.546 casos de sífilis em gestantes no estado do Pará. A sífilis materna apresentou um aumento gradativo dos casos notificados entre 2017-2019, notando-se uma variação de 1.025 (10,73%) entre os anos 2020-2021. Detalhando os casos de sífilis materna de acordo com a faixa etária obteve-se a incidência de 10-14 anos (1,37%), 15-19 anos (28,64%), 20-39 anos (68,44%) e 40-59 anos (1,51%). Quanto ao grau de escolaridade materna notou-se maior prevalência nas gestantes com 5ª a 8ª série incompleta (22,55%). No que tange os casos relatados observou-se dominância em Belém, capital do estado, (24,46%). Em relação ao teste diagnósticos, o teste treponêmico apresentou resultado reativo em 64,91% dos exames realizados enquanto ao teste não treponêmico evidenciou-se reativo em 84,94% dos resultados.

CONCLUSÃO

Observou-se predomínio da infecção pela sífilis em gestantes predominantemente em mulheres de 20 a 39 anos com ensino fundamental incompleto e que residem na capital do estado, o que demonstra a necessidade por campanhas de conscientização sobre a transmissão e como combater essa infecção sexualmente transmissível. Dentre os testes diagnósticos houve dominância na realização do teste não treponêmico em relação ao treponêmico, visto que o teste treponêmico não possui acurácia para indicar uma infecção ativa.

PALAVRAS-CHAVE

Sífilis; Gravidez; Epidemiologia