Dados do Trabalho

TÍTULO

Exames positivos para alterações neoplásicas do colo uterino no Brasil durante a pandemia de COVID-19.

OBJETIVO

Avaliar as diferenças regionais quanto ao percentual de exames de esfregaço cervicovaginal com alterações pré-neoplásicas e neoplásicas nos anos em que ocorreu a pandemia de COVID-19 (2020 e 2021).

MÉTODOS

Trata-se de um estudo transversal descritivo, referente aos anos de 2020 e 2021. Foram obtidos os dados de forma secundária, pelo Sistema de Informações do Câncer – SISCAN, contido no registro do DATASUS (Brasil), por meio da ferramenta online de tabulação TABNET. A população incluída no estudo foi a de mulheres residentes no Brasil, com idade entre 25 e 64 anos. Os dados obtidos foram: número da população residente total por estados e regiões; número de exames citopatológicos cérvico-vaginais com microflora para rastreamento realizados no período por estados e regiões; número de diagnósticos positivos para alterações neoplásicas. Os dados foram armazenados e analisados no software Microsoft Excel. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o CAAE: 59846322.2.0000.5546.

RESULTADOS

Em 2020, a região Norte apresentou 4,17% de exames positivos, sendo seguida pela região Centro-Oeste, com 3,69%, região Sul com 3,52%, região Sudeste, com 3,15% e, por fim, região Nordeste com 2,54%. Em 2021, se mantém a mesma ordem, com região Norte (3,94%), região Centro-Oeste (3,85%), região Sul (3,32%), região Sudeste (2,91%) e região Nordeste (2,64%).

CONCLUSÃO

Assim, foi possível observar que, em ambos os anos, a região Norte apresentou a maior taxa de exames positivos e, por sua vez, a região Nordeste os menores percentuais de positividade dentre as regiões brasileiras durante os anos da pandemia de COVID-19.

PALAVRAS-CHAVE

Neoplasias do Colo do Útero; Pandemia Covid-19; Exame Colpocitológico;