61º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia da Febrasgo – CBGO 2023

Dados do Trabalho


TÍTULO

Estenose do canal endocervical na pós menopausa: proposta de tratamento cirúrgico. Relato de caso.

CONTEXTO

CONTEXTO: A estenose do canal cervical na pós menopausa ocorre devido perda do trofismo genital em decorrência da queda do estrogênio. Algumas vezes está associada à sequela pós cirúrgica. A maioria das pacientes são assintomáticas. Pacientes assintomáticas podem retardar e dificultar o diagnóstico de câncer de endométrio e o câncer de colo uterino (por não apresentar manifestações como o sangramento uterino). No presente estudo será apresentado um caso de uma paciente assintomática na pós menopausa, submetida a ressecção da estenose mediante histeroscopia cirúrgica

DESCRIÇÃO DO(S) CASO(S) ou da SÉRIE DE CASOS

RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino, 72 anos, menopausa aos 50 anos de idade, apresentando dor em baixo ventre tipo cólica, com recidiva de estenose do canal cervical em orifício interno (OI) e externo (OE), sem resposta ao uso regular de promestrieno por via vaginal. Esta foi submetida a dilatação do canal cervical em duas ocasiões anteriores, com incisão do orifício externo e dilatação do orifício interno, permanecendo assintomática por dois anos. Em ultrassonografia transvaginal, observou-se estenose de ambos os orifícios cervicais, com retenção de conteúdo anecoico em cavidade endometrial e no canal cervical. Realizou-se a terceira abordagem por via histeroscópica ambulatorialmente, com sedação oral e monitorização de sinais vitais pela equipe cirúrgica e de enfermagem. Utilizado técnica de ampliação do canal cervical com mini-rrectoscópio de Gubbini de 4,9mm e alça bipolar, posterior a incisão à bisturi frio do orifício externo obliterado.

COMENTÁRIOS

COMENTÁRIO

Optou-se pelo tratamento cirúrgico pela via histeroscópica devido a recidiva ao tratamento conservador (dilatação de canal e estrogênio tópico). Paciente evoluiu sem sintomas após procedimento, com melhora completa da dor em baixo ventre, com seguimento de longo prazo (9 meses). Foi mantido estrogênio tópico vaginal.

PALAVRAS-CHAVE

menopausa, atrofia, canal cervical uterino.

Área

GINECOLOGIA - Endoscopia Ginecológica

Autores

Waldir Pereira Modotti, Marina Ávila Ferrari, Anelise Gomes De Mello, Camila Mota Romero, Monica Yonashiro Marcelino, Flavia Neves Bueloni-Dias, Daniel Spadoto Dias