Dados do Trabalho

TÍTULO

HIV/AIDS EM GESTANTES E TRANSMISSÃO VERTICAL NO CEARÁ: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO

OBJETIVO

Analisar a evolução da transmissão vertical do vírus HIV nos municípios cearenses.

MÉTODOS

Estudo epidemiológico transversal descritivo com pesquisa de dados dos boletins epidemiológicos de 2022 elaborados pelo Governo do Estado do Ceará com base na taxa de detecção de HIV/Aids em menores de 5 anos e em gestantes de 2013 a 2022.

RESULTADOS

Constata-se que em um período de dez anos, houve um aumento na proporção dos casos de gestantes com HIV que tiveram diagnóstico no durante o pré-natal, passando de 39,8% para 51,0% em 2013 e 2022, respectivamente. Com isso, houve um incremento na taxa de detecção de gestantes com HIV de 30%. Destaca-se, ainda, a redução dos casos que tiveram diagnóstico realizado durante o parto. Em 2013 a proporção era de 14,9%, passando para 5,3% em 2022, o que possibilitou um aumento na proporção das gestantes com diagnóstico de HIV que realizaram o uso da profilaxia durante o parto. O ano de 2017 foi a maior proporção, com 70,8%. Nesse contexto, evidencia-se o decrescimento da taxa de detecção de aids em menores de 5 anos de idade, indicador da transmissão vertical do HIV, que no ano de 2018 registrou o maior número de casos e a maior taxa (2,3 casos por 100 mil habitantes), no ano de 2020 registrou dois casos, com uma taxa de 0,3 por 100 mil habitantes. Já no ano de 2022, a taxa de detecção está nula, o que representa a meta almejada.

CONCLUSÃO

Dessa forma, enaltece-se o êxito no alcance do indicador da transmissão vertical do HIV que resulta dos esforços de municípios cearenses, na ampliação da testagem precoce da gestante no pré-natal na APS, bem como na disponibilidade do tratamento para a gestante com HIV e para a criança, além da garantia da alimentação artificial (fórmula infantil) para crianças expostas ao HIV até os seis primeiros meses de vida.

PALAVRAS-CHAVE

HIV; TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇAS INFECCIOSAS; CUIDADO PRÉ-NATAL