Dados do Trabalho
TÍTULO
Análise da mortalidade hospitalar neonatal por Toxoplasmose congênita no Brasil de 2017 a 2021
OBJETIVO
Objetivo: Analisar os dados de morte de neonatos por Toxoplasmose congênita no intervalo de 2017 a 2021 em âmbito hospitalar no Brasil.
MÉTODOS
Método: Trata-se de um estudo descritivo acerca da mortalidade neonatal por Toxoplasmose congênita no contexto hospitalar de 2017 a Dezembro de 2021 no Brasil. Os dados foram coletados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SUS), pertencente ao Departamento de Informática do SUS (DATASUS), dessa forma, não sendo necessário a submissão no Comitê de Ética e Pesquisa (CAAE). Por fim, tendo como variáveis: local de ocorrência, sexo e cor/raça.
RESULTADOS
Resultados: Durante esses cinco anos foram observados um total de 71 mortes hospitalares abrangendo todo território nacional, sendo que a região mais populosa do Brasil, região Sudeste, comparativamente teve uma representação próxima de 43,6% (31) do total, obtendo assim a maior porcentagem de óbitos. Todavia, a região Nordeste foi a que apresentou menor quantidade nesse período, correspondendo a aproximadamente 7% (5) dos eventos. Por outro lado, quando analisamos por sexo nota-se que o masculino apresentou em torno de 57,74% (41) dos casos totais, destes aproximadamente 25,35% (18) foram da raça parda, representando a minoria. Outrossim as mulheres corresponderam cerca de 42,25% (30), nessa categoria, com a cor parda sendo a mais acometida, totalizando perto de 21,12% (15) dos óbitos. O ano de 2019 foi o com maior prevalência de óbitos, com aproximadamente 28,1% (20), entretanto, nos anos subsequentes ocorreu um déficit desse valor, ocorrendo diminuição progressiva até o ano de 2021. Logo, verificando esses cinco anos notou-se uma média de 14,2 óbitos anuais, sendo 8,2 homens e 6 mulheres por ano. Ademais, houve uma média anual maior da raça parda equivalente 6,6 pessoas dessa categoria, enquanto os de cor branca em média foram 5,8.
CONCLUSÃO
Por fim, foi demonstrado que a região Sudeste comporta o maior número de mortes em hospitais por Toxoplasmose congênita no país. Fica claro também que, em um geral, o número de óbitos é mais predominante no sexo masculino do que no feminino, com destaque na população de cor parda. Nesse sentido, a cor parda também prevalece quanto ao conjunto de mortes no sexo feminino. Além disso, ficou evidenciado que o número de mortes por essa anormalidade apresenta tendência de queda nos anos seguintes à faixa temporal analisada.
PALAVRAS-CHAVE
Toxoplasmose Congênita; Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas; Doenças do Recém-Nascido.
Área
OBSTETRÍCIA - Doenças infecciosas na gestação
Autores
Neder Augusto Silva Benito Silva Benito, Natália Neves Tavares, Luiza Lopes Carvalho Lopes Carvalho, Sylvio Leon Machado Oliveira Machado Oliveira, Fátima Cristina Pereira e Silva Benito Pereira Benito