Dados do Trabalho

TÍTULO

MITOS E CRENÇAS SOBRE A AMAMENTAÇÃO NO CONTEXTO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

OBJETIVO

obter e compilar informações sobre o os principais mitos e crenças que permeiam a amamentação no contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF) no período de 2016 a 2020.

FONTE DE DADOS

LILACS, SCIELO, IBCS

SELEÇÃO DE ESTUDOS

Foram estabelecidos critérios de inclusão: publicações científicas disponíveis eletronicamente na íntegra, em forma de artigo, de natureza humana, nos idiomas português, inglês ou espanhol, no recorte temporal de 2016 a 2021. Foram excluídos os artigos duplicados, contos, narrativas, diretrizes/ atualização clínicas e trabalhos não relacionados com o escopo do estudo ou que não responderam as questões norteadoras desta revisão. Foram identificados em busca inicial um total de 116 artigos, após a aplicacação dos filtros permaneceram apenas 15.

COLETA DE DADOS

A pergunta de pesquisa deste presente estudo foi elaborada por meio da estratégia PICo. Perrgunta: Quais as evidências científicas relacionadas a mitos e crenças sobre amamentação na ESF? A busca na literatura ocorreu entre junho e julho de 2021, os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Aleitamento Materno, Estratégia saúde da família, Desmame, Mitos e crenças e utilizou-se o operador boleano AND.

SÍNTESE DE DADOS

O período pós-parto vem acompanhado de inúmeras inseguranças nas mulheres em relação à capacidade de alimentar e cuidar do próprio filho. Dessa forma, alguns mitos e crenças tornam-se fatores desencadeantes para o desmame precoce (OLIVEIRA, et al., 2017).Em uma pesquisa exploratória realizada com 124 primíparas, foi observado que 21% das participantes possuíam ou confiavam em alguma crença ou tabu acerca da amamentação, e que os dizeres populares geravam questionamentos e dúvidas sobre o processo de amamentação (FARIA, et al., 2017). Outra crença comum é a relação do choro da criança com a baixa produção de leite e, consequentemente, a não saciedade da fome da criança (ROCHA, et al., 2018). Outrossim, observa-se que chás, fórmulas infantis e até mesmo sucos, fazem parte dos alimentos que são introduzidos precocemente na dieta da criança (OLIVEIRA, et al., 2017). Nessa ótica, outro fato que mito que influencia nesse contexto é a alimentação da mãe, onde 89,4% das mulheres acreditam que ingerir líquidos aumentam a produção do leite (SANTOS, et al., 2017).

CONCLUSÕES

Os mitos e crenças que permeiam a amamentação na ESF são: a crença no leite fraco,o choro como sinônimo de baixa produção, e logo o desmame precoce.